Um texto aleatório de setembro de 2019

Quando criei o Nova Era em 2009 eu não tinha noção da dimensão que ele tomaria.

Tenho dezenas de visitas semanais em postagens que criei em momentos diversos de minha vida. Isso me preocupa um pouco.

Quando iniciei os escritos, havia em mim uma indignação latente aos dogmas e rituais das religiões tradicionais. Me deixava indignado em pleno século XXI as pessoas fazerem penitências em nome e para Deus!

Buscava uma fantasia no transcedental, uma luz visível, um efeito metafísico! Queria ver o sublime, ver o mundo espiritual, ver o que "ninguém via"! Minha postagem do "Pequeno Vulto Voador Preto" retrata bem isso tudo!

Do mesmo modo, achava eu que iria fazer uma grande diferença no mundo! Que, de alguma forma, traria "grandes contribuições" ao "novo" pensamento espiritual do Terceiro Milênio! Quanta prepotência!

Muitas influências eu tive. A base espírita sempre fez parte dos meus dogmas. [Olha, dogmas! Eu, que tanto já critique, hoje reconheço que tenho dogmas!]

Também tive bastante influência do Universalismo Crístico! E como tive! [E como anda nosso amigo Roger Botinni Paranhos?]

Como uma água que avança pelo leito de um rio, hoje percebo que avancei, amadureci. Cresci! A criança adolescente de 2009 pode entender, hoje, que o espiritual existe mas que ele não é fantástico. [Ou será?]

Em confronto, ao reler algumas postagens antigas me preocupo. Meu pensamento mudou. Muitas coisas entendo um pouco melhor. E outras que achava que entendia percebi que nunca entendi. [Confuso isso, não é?]

Não tomei decisão alguma sobre o que fazer com os posts antigos. Talvez reescrever? Seria uma ideia. Por enquanto, só escrevi esse texto para registrar essa dialética interna que avança no meu espírito quando retomo páginas antigas do Nova Era.

Luz e Paz!
Nelio Dutra Júnior


Comentários

Marlene Oliveira disse…
É isso aí caro professor, você cresceu, amadureceu, e quando nos damos conta desse fato costumamos estranhar a forma como colocávamos nossas ideias. É natural. Não há o que rejeitar, é seguir, porque nada acontece por acaso, então sempre que alguém chegar numa dessas postagens antigas, é porque algo nelas se afinizará (ou não) com o leitor, provocando sempre reflexões, que afinal é o que se quer. Sigamos!
Júnior disse…
Bom dia Marlene!
Amiga de longas datas!

Você está certa! É um amadurecimento mesmo!

Vou seguindo em frente!

Obrigado por comentar.
Luz e Paz!